quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Encontrada espécie rara de planta insetívora na Campina do Pará

     Em levantamento de novas áreas para a conservação da biodiversidade, pesquisadores do Museu Paraense Emilio Goeldi detectaram planta incomum no nordeste do Pará


     Durante expedição aos municípios de Mocajuba e Igarapé-Miri, no nordeste do Pará, os pesquisadores do MPEG Leandro Ferreira, Samuel Almeida e Luiz Carlos Lobato observaram ocorrência de uma espécie de planta insetívora na região, cientificamente conhecida como Drosera cayennensis Sagot. Ex Diels.

     A espécie é popularmente conhecida como uma planta carnívora e pode ser encontrada em vegetações abertas, como campinas, cerrados e campos de altitude. Segundo Leandro Ferreira, da Coordenação de Ciências da Terra e Ecologia da instituição, o termo apropriado para esta planta é insetívora. “Ela tem pêlos recobertos com uma substância viscosa, usada para atrair e prender insetos que servem para sua alimentação, explica o pesquisador”.

     Além disso, a descoberta da Drosera cayennensis Sagot. Ex Diels na região é importante para reforçar a necessidade da preservação dessas vegetações no Pará. “Isso será possível por meio da criação de novas unidades de conservação que estamos propondo aos gestores públicos”, complementa o pesquisador Leandro Ferreira.

     Os pesquisadores foram às cidades de Mocajuba e Igarapé-Miri para realizar inventários sobre a vegetação dos cerrados e campinas no leste do Pará. Esses inventários fazem parte do Projeto Zoneamento Ecológico-Econômico da Zona Leste e Calha Norte realizado pelo MPEG, em parceria com a Secretaria Especial de Projetos Especiais do Estado do Pará.

     Outras expedições já foram realizadas em alguns municípios do Pará com o objetivo de conhecer mais sobre os tipos de vegetações abertos no estado para subsidiar a criação de novas unidades de conservação. Durante as visitas aos municípios de Mocajuba e Igarapé-Miri, os pesquisadores constataram que a região está se deteriorando devido à intensa retirada de areia e seixo para a construção civil.

     Segundo o pesquisador Samuel Almeida, da Coordenação de Botânica do MPEG, a situação da vegetação de cerrados e campinas no Estado é preocupante. As vegetações que ocorrem em solo que sofre inundações periódicas, já foram, segundo Almeida, “completamente destruídas em outras regiões do Estado”, como no distrito de Mosqueiro e no município da Vigia.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

PALESTRA "AMAZÔNIA: ORIGENS E CAUSAS DA BIODIVERSIDADE" - CAMPINAS AMAZÔNICAS



     No dia 26 de setembro de 2016, a Universidade Estadual do Pará (UEPA) Campus XVIII Cametá promoveu a 8ª semana acadêmica. O evento abordou o desenvolvimento científico e tecnológico na região do baixo tocantins, este contou com a participação do renomado cientista, Dr. Inocêncio Gorayeb, entomólogo do Museu Paraense Emílio Goeldi. Que ministrou a Palestra "Amazônia: Origens e causas da biodiversidade".


     O palestrante tratou das inúmeras teorias a cerca da formação dos diversos ecossistemas amazônicos, da origem da grande diversidade de especies vivas, tanto da fauna quanto da flora, geologia e sua influência na formação dos rios.

     Após a palestra, o Dr. Inocêncio Gorayeb, em entrevista, respondeu à perguntas direcionadas aos seus estudos sobre as campinas amazônicas no baixo tocantins.


     Pergunta 1. De que maneira o resultado das suas pesquisas contribuiriam para a preservação desses ecossistemas?


            


     Pergunta 2. De que maneira o resultado das suas pesquisas contribuiriam para a preservação desses ecossistemas?




     Pergunta 3. Quais os resultados encontrados em pesquisas nesses ecossistemas?




     Pergunta 4. Quais possíveis medidas à serem adotadas para a conservação desse ecossistema?




Créditos:  William Rodrigues Pantoja
                  Wirllen Maik Souza Barreiros
                  Ana Keyse Marques Fiel





segunda-feira, 10 de outubro de 2016

AS CAMPINAS AMAZÔNICAS SOFREM COM O DESCASO E SUPER EXPLORAÇÃO

Por Thaís Brianezi*

As varia campinas amazônicas
Um grupo de cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro e da Fundação Vitória Amazônica (FVA) encaminhou em maio uma moção ao Conselho Estadual de Meio Ambiente do Amazonas, solicitando medidas para a proteção das campinas amazônicas. Entre os pontos que mais preocupam os pesquisadores está a Resolução Nº 15/2013, aprovada em abril, que permite a implantação de projetos agrícolas, de silvicultura ou extrativismo de até 10 hectares nesse frágil ecossistema.
O Amazonas possui o maior conjunto de campinas da Amazônia, distribuídas principalmente no noroeste, sul e sudeste do Estado. Mas elas estão presentes também nos demais estados brasileiros que compõem o bioma amazônico e se caracterizam tanto pelos campos naturais abertos, geralmente de solo arenoso e periodicamente encharcado, quanto pelas florestas ralas que os circundam (também chamadas de campinaranas).
“A classificação legal das campinas como ambientes menos vulneráveis é grave, porque é justamente o contrário. O foco das políticas ambientais na Amazônia tem sido a floresta, mas as campinas, embora tenham biodiversidade menor, são ecossistemas ricos e muito suscetíveis à degradação”, explicou Sérgio Henrique Borges, coordenador do programa de pesquisa científica da FVA.
Por se localizarem em áreas de nascentes de rios, as campinas amazônicas foram classificadas pela comunidade científica internacional como áreas úmidas. Ou seja, isso significa que elas estão protegidas pela Convenção Ramsar, da qual o Brasil é signatário.
No macrozoneamento elaborado pelo governo do Amazonas e aprovado pela Assembleia Legislativa em 2010 as campinas tiveram enquadramento mais adequado do que o concedido na Resolução 15/2013. Elas foram incluídas na zona de “uso especial” (categoria 3) e, dentro dela, consideradas “ecossistemas frágeis” (subcategoria 3.4).
A moção enviada pelos cientistas é fruto do simpósio “Campinas amazônicas: origens, biodiversidade e conservação”, realizado em Manaus, no Inpa, nos dias 17 e 18 de abril. O Conselho Estadual de Meio Ambiente do Amazonas criou um Grupo de Trabalho (GT) para tentar operacionalizar as sugestões apresentadas pelos pesquisadores. Em nota técnica assinada pela engenheira florestal Neila Cavalcante e pela engenheira de pesca Christina Fischer, ambas do Centro Estadual de Unidades de Conservação (CEUC), a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (SDS) informou que os “campos naturais” são “passíveis de serem considerados como paisagens notáveis de grande relevância para a proteção da biodiversidade” e que a referida moção “pode ser um indutor para novos estudos que possibilitem estudar a modificação da Resolução”.
Biodiversidade pouco conhecida
Ao contrário da floresta, as campinas não têm um acompanhamento sistemático de seu estado de conservação.
“As campinas são como ilhas no meio da floresta. Elas polvilham toda a Amazônia – e essa distribuição insular tem consequências para a fauna e para a flora. Quando se tornam acessíveis, como pela abertura de uma estrada, são rapidamente degradadas – e sua regeneração é ainda mais difícil que a da floresta”, alertou Borges.
Uma matéria de 2009 publicada por Vandré Fonseca em ((o))eco já chamava a atenção para a riqueza biológica das campinas, pouco conhecida. Em projetos de cooperação entre a Ufam, FVA, Unesp de Rio Claro e Inpa, com financiamento das fundações estaduais de fomento à pesquisa do Amazonas e de São Paulo (respectivamente, Fapeam e Fapesp), cientistas identificaram 151 espécies de aves comuns nesses ecossistemas. Dessas, 127 eram regulares, provavelmente vindas de outros ambientes, e 24 eram especialistas, ou seja, encontradas exclusivamente ou quase exclusivamente nas campinas.
Para mapear apenas essa parcela da rica avifauna das campinas, foram necessárias 7.743 horas de trabalho de campo. A coleta (com rede) aconteceu em 30 locais distribuídos nas quatro áreas destacadas no mapa abaixo: ao longo do rio Aracá, no Parque Nacional (Parna) do Jaú e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Uatumã, no norte do Amazonas, e no Parque Nacional Viruá, em Roraima.
Ao clicar em pontos do mapa, é possível ver imagens de três aves especialistas encontradas no estudo: a Guaracara do Topete Vermelho (Elaenia ruficeps), o Pretinho (Xenopipo atronitens) e uma gralha da espécie Cyanocorax helprini. E, também, acessar outras fotos tiradas durante a pesquisa, que ilustram a diversidade de paisagens nas campinas e algumas das ameaças que elas vêm enfrentando.

Campinas Amazônicas. Clique aqui para acessar o mapa interativo.
Ecossistemas ameaçados
Ao contrário da floresta, as campinas não têm um acompanhamento sistemático de seu estado de conservação. A falta de dados sobre a área total delas e o percentual já degradado se dá, em parte, pela natureza do próprio monitoramento remoto: nas imagens por satélite, os campos naturais da Amazônia podem ser confundidos com áreas desmatadas. “Já vi uma campina de mil hectares, dentro do Parque Nacional do Jaú, ser classificada pelo Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] como desmatamento, com base em imagens do Inpe [Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais]”, revelou Borges.
Essa lacuna de dados se torna ainda mais preocupante quando se sabe que as campinas estão sendo exploradas de forma predatória para a extração de areia destinada à construção civil. Isso ocorre tanto nas proximidades de Manaus, Manacapuru e Novo Airão, no Amazonas, quanto ao longo da rodovia BR-174, no Amazonas e em Roraima.
Já no sul e sudeste do Amazonas, a pressão sobre as campinas vem principalmente de latifundiários, camponeses e grileiros. “É tentador fazer o primeiro plantio em uma campina, porque não tem que derrubar árvores de grande porte, então o trabalho é menor. Mas se a pessoa for um agricultor experiente, vai perceber que o solo não serve para a agricultura”, afirmou Borges.
Além da ação humana, as campinas na Amazônia enfrentam também a ameaça dos incêndios naturais. Em 1997, por exemplo, o fogo destruiu 241 hectares da campina do Patuá (o que representa 21% de sua área), localizada no Parque Nacional do Jaú.
O caso do Parque Estadual da Serra do Aracá
Uma das recomendações feitas pelos cientistas na moção enviada ao Conselho Estadual de Meio Ambiente do Amazonas é a ampliação do Parque Estadual da Serra do Aracá, de forma a incluir na área protegida 450 mil hectares de campinas amazônicas. Essa Unidade de Conservação fica em Barcelos, ao norte do Estado, e foi criada em 1990, com uma área de 1.818.700 hectares.
A redefinição dos limites do Parque Estadual da Serra do Aracá vem sendo estudada desde novembro do ano passado por um grupo de trabalho (GT) no âmbito da CEUC-SDS. A criação desse grupo de trabalho foi motivada pelo pedido da Associação Yanomami Hutukara, em virtude da sobreposição de parte da Unidade de Conservação com a Terra Indígena.
Na proposta apresentada pelos membros do GT em abril, o Parque Estadual da Serra do Aracá passaria a ter 874.121 hectares, ou seja, 48% de sua área original. Ele perderia 1.560.869 hectares da área sobreposta, que continuaria protegida, já que é parte da Terra Indígena Yanomami. E, como compensação, a Unidade de Conservação estadual englobaria 617.290 hectares de sua zona de amortecimento: uma área com campinas naturais e igapós, onde estão as cabeceiras dos rios mais importantes da Bacia do Demeni (como o Cueiras e o Jauari).
Com apoio do laboratório de geoprocessamento da FVA, os membros do GT do CEUC-SDS estão definindo agora os limites exatos do novo polígono sugerido para o Parque. Quando esse trabalho for concluído, será agendada uma audiência pública em Barcelos, para apresentar e debater a proposta.
*Essa matéria foi produzida por Thaís Brianezi para o projeto “Flag It”



Este artigo foi postado em quinta-feira, junho 27th, 2013 as 23:03. No site Oeco.org.br

Fonte:http://www.oeco.org.br/reportagens/27315-campinas-amazonicas-sofrem-com-descaso-e-super-exploracao/

sábado, 8 de outubro de 2016

AS CAMPINAS DA AMAZÔNIA

Por Vandré Fonseca*

Vista aérea da campina de Nhamundá (AM), na divisa com o Pará. Arquivo: Cid Ferreira

     Espalhados pela imensidão amazônica, dois ambientes se confundem quando vistos do alto. Campinas e campinaranas ocupam juntas cerca de 30 mil km2, têm nomes parecidos, se misturam até nos mapas do Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE), mas, de perto, são muito diferentes.
     “As campinas parecem mesmo com o fundo do mar e têm plantas semelhantes às das restingas”, diz o botânico Carlos Alberto Cid Ferreira, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), considerado um dos maiores coletadores de espécies da região e que acaba de concluir pesquisa de doutorado sobre as áreas de campina amazônica. Já as campinaranas, além de terem espécies mais altas, com muitas epífitas (plantas que vivem sobre outros vegetais), apresentam o solo coberto por serrapilheira.“As campinaranas se parecem mais com as florestas do que com as campinas, fisionomicamente e floristicamente”, afirma o pesquisador do Inpa.


Considerado um dos maiores coletadores espécies vegetais da Amazônia, pesquisador exibe exemplar de Coccoloba, gênero com a maior folha do mundo entre as dicotiledôneas. Arquivo: Cid Ferreira
     
     Há duas explicações para a origem das campinas na Amazônia. A primeira é que elas seriam resultado de incêndios na floresta. Nesta paisagem, são encontradas espécies que ressurgem com facilidade após serem atingidas pelo fogo. Mas o pesquisador tende a acreditar em outra teoria. Após o desaparecimento do grande lago de água salgada que existia sobre a Amazônia há milhões de anos, em um período anterior ao surgimento da Cordilheira dos Andes, as últimas áreas a secar teriam dado origem às atuais campinas. “Mesmo em regiões elevadas, as campinas ficam em depressões cercadas pelas campinaranas”, descreve Cid Ferreira.
     Para Cid Ferreira, a profundidade do lençol freático é a principal causa das diferenças entre as duas paisagens. Em uma campina amazônica, a água fica entre 1 e 3 metros abaixo da terra, enquanto nas campinaranas, está até 7 metros de profundidade. “A água é um fator limitante para o crescimento das raízes e das plantas, por isto as espécies nas campinas são menores”, explica o pesquisador.
     A confusão entre estas paisagens remete ao começo do século XX, quando as campinas foram descritas como caatinga-igapó. Na década de 60, Willian A Rodrigues chamou esses ambientes de caatinga do Rio Negro.       Dificuldades explicadas pelo Cid Ferreira: “A cheia do rio transforma a paisagem. Quando os rios enchem, encontramos igapós. Mas nas vazantes, nos mesmos lugares, campinas e campinaranas. Foi por este motivo que o botânico tentou pesquisar essa vegetação em áreas de pouca influência das cheias.


Ambientes únicos


Clusia columnares, espécie endêmica de campina. Arquivo: Cid Ferreira

     As são ambientes únicos, com espécies que não são encontradas em outras paisagens amazônicas, segundo explica Cid Ferreira. Apenas 17% das espécies de plantas de campinas ocorrem também nas campinaranas, e menos de 4 % existem também nas florestas de terra firme. De maneira bem diferente, campinaranas e florestas de terra firme compartilham mais de 30% das espécies. Raríssimas espécies são encontradas nos três ambientes.
Cid Ferreira percorreu Acre, Roraima, Amazonas, Pará e Amapá atrás das campinas amazônicas. Nesses ambientes, registrou 252 espécies (considerando apenas arbustos com mais de cinco centímetros de tronco e 1,3 metros de altura). Na Serra do Aracá (AM), encontrou a maior biodiversidade nas campinas, 44 famílias de plantas. Uma grande diferença em relação a Cruzeiro do Sul (AC), onde foram encontradas apenas 17 famílias.
     Apesar da distância entre os locais de ocorrência das campinas, algumas apresentaram similaridades. Duas espécies dominam regiões opostas no mapa amazônico, a  Pagamea guianensis e a Humiria balsamifera, que podem ser encontradas facilmente tanto no Hemisfério Norte, em Cantá (RR), quanto no sul da Amazônia, na Serra do Cachimbo (PA). As duas espécies coletadas em Cruzeiro do Sul (AC), também são muito parecidas com as encontradas no rio Negro. Uma delas, a Laden bergia amazonensis, pertence a família do café (rubinae). A outra é parente da castanheira (Lecythidaceae).


Ameaças


Campina no Parque Nacional do Viruá (RR). Arquivo: Cid Ferreira

     Mapas do IBGE identificam campinaranas (e campinas) apenas na região do rio Negro e no município de São Paulo de Olivença, no rio Solimões. Mas o botânico demonstra que há campinas em todas as direções na Amazônia. “Na Amazônia Oriental, a transição das campinas para as florestas é feita pela campinarana. Nos ocidente e sul da Amazônia, as campinas ocorrem ao lado do Cerrado”, descreve Cid Ferreira.
     Além de raros, esses são ambientes ameaçados. E, nisso, campinas e campinaranas voltam a se assemelhar. Perto de Manaus, elas estão sendo destruídas pelo crescimento da cidade. “O que mais cresce no Brasil se chama construção civil. E de onde se tira tanta areia, principalmente aqui em Manaus?”, indaga Cid Ferreira. “A pior situação está em campinas próximas às estradas, como em Vigia do Nazaré, no Pará, onde a área estudada fica a cinco quilômetros da cidade”.
     Cid lamenta que a maior parte das campinas estudada por ele não esteja protegida pela lei. As exceções são o Parque Nacional do Viruá, em Roraima, e a Serra do Aracá no Amazonas, onde existe sobreposição parcial entre um parque estadual e a Terra Indígena Yanomami. Mas em Humaitá (AM), por exemplo, que não fez parte da pesquisa, as campinas associadas ao Cerrado foram destruídas pela produção de grãos. Um dos únicos alentos às campinas neste contexto é o fato de, por abrigarem espécies de ambientes abertos, resistentes inclusive ao fogo, estão entre as áreas da Amazônia menos vulneráveis ao aquecimento global.


* Vandré Fonseca é jornalista em Manaus.


Reportagem postada no site OECO na terça-feira, 25 agosto 2009, 19:30

Link: http://www.oeco.org.br/reportagens/22342-as-campinas-da-amazonia/